Porque me dotaste de coração , se o meu destino é empunhar a espada ?
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
domingo, 23 de novembro de 2014
Sair da Lua Negra ...
A lua cresce em Sagitário , comecemos a semana , com o foco da seta espiritual bem definido .
Amor , bem estar , clareza na missão e Saúde ....o que necessitarem , Vos seja concedido , de acordo com o que possam suportar .
Lembrai-vos que o caminho é feito de lições , e ás sacerdotisas , é exigido muito porque o conhecimento , faz de nós grandiosas companheiras d'Os Deuses .
Possam Honrar sempre os vossos convénios Sagrados e sorrir .....
Porque isto , é tudo uma viagem , onde somos só um fragmento .
Roseira
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Ser Sacerdotisa
Ser sacerdotisa implica responsabilidade , antes de tudo , e sobretudo ...A responsabilidade de deixar certas ternuras para trás , quando necessário e urgente se torna empunhar a espada ou o athame mágico e direccionar energia libertadora . Libertar , por vezes magoa ....mas é a única forma de cumprir o papel de missionária , de sacerdotisa .
Hoje a mensagem é : Liberta !!!
domingo, 2 de novembro de 2014
Bom Ano Novo , Purificação de cristais e objectos rituais
Quando a noite chegou as tochas foram acesas emprestando tons mais fortes àqueles viventes e uma orgia, mesclada de vinho e incenso, se espalhou por toda a cidade: sem pudor, as jovens virgens se entregavam aos poderosos guerreiros que as carregavam nos braços para uma tenda e, selvagens, seguravam seus seios, arrancavam-lhes beijos ardentes e as possuíam pelo tempo que as forças lhes permitiam.
Zeus, do Olimpo, a tudo assistia ao lado de Hera, e a todo tempo mostrava a Dionísio que ele também era responsável por toda aquela orgia. Dionísio, com um sorriso zombeteiro, apenas dizia: “Os mortais, nesse instante de prazer, sentem-se deuses. Deixem-nos”.
Zeus, contudo, estava abatido: Afrodite, a deusa do amor, a mais bela entre todas as deusas e mortais, desobedecia-o. Entregara-a para o mais infeliz de seus filhos – Hefesto – que nascera coxo, mas tornara-se um artista. Afrodite aceitou a imposição e casou-se com Hefesto, mas traia-o com Ares, o Deus da Guerra, o seu grande amor.
Nos corredores do palácio real Afrodite caminhava devagar, espalhando perfume de flores por onde passava. Seus cabelos loiros, sua pele alva e seus olhos azuis brilhavam e extasiavam os jovens deuses e causava fúria e inveja nas outras deusas, principalmente em Eris, a deusa da discórdia – que sabia que Afrodite era filha de Zeus com Perséfone, a deusa das flores.
Mais uma vez Afrodite deixou seu palácio e dirigiu-se para os braços de Ares que a esperava no leito. Mais uma vez Ares sentiu o corpo todo estremecer diante da estonteante mulher se despindo diante dele – tudo nela era perfeito e sua pele reluzia rija de desejo.
Enquanto isso, Eris incutia na mente de Hera que uma desgraça adviria daquele amor proibido se Zeus não o impedisse de continuar, pois Hefesto, filho legítimo de Zeus, já não era mais capaz de ser um grande artista. Hera exigiu de Zeus que terminasse com o amor de Afrodite e Ares, pela paz do Olimpo e da terra, ou ela convenceria Plutão, o deus da morte, a enviar uma praga que acometeria todos os mortais. Zeus suspirou e, não querendo discórdia com a esposa, dirigiu-se para o palácio de Ares e encontrou os dois amantes se deleitando sobre o leito em beijos apaixonados. Ordenou-lhes que se separassem daquele dia em diante e que Afrodite fosse plenamente fiel a Hefesto. Completamente nua ela se levantou e, em silêncio, deixou o aposento. Naquele mesmo dia ela anunciou a Hefesto que descansaria na Ilha de Chipre. Colocou sua túnica branca, seu cinto de ouro e partiu. Na terra ganhou forma humana, enlouqueceu muitos homens e incutiu nas mentes de todos os mortais que o amor não é apenas encanto, devoção e prazer, mas crueldade, vingança e ciúme.
Enquanto chorava o amor perdido, Afrodite banhava-se nas águas do lago, e da sua essência nasceu uma linda ave de pescoço longo e olhar lânguido aque os homens batizaram de cisne; e nas suas margens brotaram esplêndidas flores brancas, rosas, vermelhas e amarelas que foram batizadas de rosas e mirtos.
Ares, contudo, inconformado com a imposição de Zeus, desceu a terra e foi à procura da sua amada, encontrando-a nua e reluzente a banhar-se no lago. A saudade de ambos era tamanha que não proferiram palavras, apenas se entregaram à volúpia e os seus gemidos foram ouvidos por toda a terra e no Olimpo. Eris, que vigiava os passos de Ares, correu a contar para Zeus a desobediência dos amantes. Zeus, furioso, enviou um raio à terra que estremeceu os mares e as montanhas. Deixou o Olimpo, foi ao encontro dos amantes, achando-os sobre a relva macia de um bosque, e sentenciou: “deste instante e para sempre vocês estarão separados, ficarão no firmamento a olhar um para o outro, brilhando para os mortais”.
Assim, a primeira estrela a reluzir prateada no céu é Afrodite – que os romanos batizaram de Vênus – e, logo depois, deslumbrado com a sua beleza, surge o brilho vermelho de Ares – que os romanos batizaram de Marte – Os dois amantes condenados pela eternidade a se admirarem, distantes e infelizes.